Brejeiro participa da Conferência BiodieselBR 2024



18.11.2024

Sob a superfície dos grandes números da indústria de biodiesel – com seus milhões de metros cúbicos e bilhões de reais – há toda uma engrenagem institucional que beneficia milhares de pequenos produtores rurais. Desde sua concepção, o setor foi desenhado para que uma parte de seu faturamento chegasse até os agricultores familiares, especialmente os das regiões mais pobres do país. Nem sempre o mecanismo funcionou tão precisamente como deveria, mas o governo vem fazendo mudanças para tentar direcionar uma fatia maior desse dinheiro para as regiões Norte, Nordeste e o Semiárido.

Permitir que o mercado entenda melhor esse novo esforço foi o tema do painel ‘Como fica o Selo Biocombustível Social com as novas regras’, que encerrou a Conferência BiodieselBR 2024. Participaram Vivian Libório, diretora de inovação para a produção familiar e transição agroecológica do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); e Rodolfo Soffiatti, gestor de agronegócios da Brejeiro.

Com 80 anos de mercado, a Brejeiro é um dos nomes mais longevos do agronegócio nacional. Embora tenha iniciado no mercado de arroz, a empresa ampliou sua atuação para outros produtos e, hoje, está presente em quase todo o território nacional. Está no mercado de biodiesel desde 2011 com uma usina em Orlândia (SP).

 

Quem apresentou a história da empresa e seu envolvimento com a agricultura familiar foi o gestor de agronegócios da Brejeiro, Rodolfo Soffiatti, para quem o Selo teve um grande avanço.

“A abertura para novos produtos da agricultura familiar abriu um leque muito grande de trabalho”, elogiou, mesmo reconhecendo que a obrigatoriedade de investir no Norte, Nordeste e Semiárido foi, num primeiro momento, “um grande desafio”.

“Para a gente foi tudo desconhecido, porque você tem que conhecer toda uma nova cadeia de produção (…) descobrir como fazer a comercialização desses novos produtos, incluí-los dentro do sistema da empresa, criar uma relação de confiança com os agricultores e as cooperativas… Tudo isso demanda tempo e fica um pouco complexo”, resume.

Fonte: site BiodieselBR.com



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